Previsibilidade financeira: o dilema das escolas particulares brasileiras

Há anos tenho o privilégio de trabalhar no universo da educação. Com o surgimento das chamadas edtechs nas últimas duas décadas, o cotidiano escolar vem passando por uma transformação irreversível, e acredito que a educação é um dos segmentos que mais pode (e deve) se beneficiar da revolução digital deste século.

Para se ter uma ideia, em 2021, de acordo com dados do Distrito, mais de US$ 550 milhões foram investidos em empresas brasileiras focadas em tecnologias educacionais, representando um aumento de 1.800% em relação aos US$ 29 milhões de 2020.

Porém (e isso não é exclusividade do Brasil), os gestores de instituições de ensino e educadores costumam ser criticados pela demora em adotar as últimas novidades tecnológicas. O que não chega exatamente a ser ruim, já que estamos falando de atividades com impacto na vida de muitas crianças – e cujo prazo para comprovar os resultados é longo. Aliás, é o mesmo motivo pelo qual muitas famílias também hesitam em apoiar novas iniciativas, receosas de que seus filhos se tornem cobaias.

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